sábado, 23 de abril de 2011

VA 26 - Professor Autor

  Professor autor é aquele que é capaz de exercer sua autonomia, que é  livre no pensar e agir, e possui um estilo próprio de ensinar. É capaz de reconstruir conhecimentos e divulgar suas ideias.
   Professor autor é aquele que faz uso de suas convicções para permitir novas. É o profissional engajado nas lutas . Se expõe sem medo das consequências. Estimula seus alunos em seu processo de aprendizagem.







VA 25 - Professor pensador

" Se você está tranquilo é porque está mal informado!"Autor desconhecido


     O professor pensador é aquele que a partir da leitura reflete sobre seus saberes anteriores criando um novo sistema de ideias e convicções se afastando dos "achismos". É aquele que dialoga  , reflete e chega a decisões

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VA 22 - Professor leitor

                              " Eu leio um livro para ver se me livro." Gabriel Perissé
 
  O que é certo ou o que é errado quando se trata do ser humano? Como responder a uma questão como essa sem ter leitura? Leitura?  Leitura de quê?  O que é ler?
   Ler  é abrir-se para a realidade.  A leitura é um aprendizado e todo aprendizado é uma leitura. A experiência da leitura permite questionamentos, ampliar repertórios , aperfeiçoar a visão de mundo, nos permite criar um sistema pessoal de convicções.
   Para despertar em seus alunos o interesse, a vontade de conhecer e aprender o professor precisa ler pois assim criará situações mais interessantes.

VA 21 - A complexidade da constituição docente

       A constituição do professor se dá por fatores extrínsecos e intrínsecos. Os fatores extrínsecos , ligados à sua profissionalização dizem respeito à sua formação inicial e continuada, sua carreira, seu local de trabalho. Já os fatores intrínsecos, sua profissionalidade, estão relacionados a forma que viveu e vive sua formação e como se assumiu professor.
      Não adianta queixar-se da desvalorização do professor, sabemos ser verdade que não se valoriza nem professor nem ensino,  mas precisamos reagir. Como? Estando abertos às mudanças.  Prontos a lutar por uma educação de qualidade. Prontos para agir!

VA 18 - A escola e as instituições culturais.

     Fazer uso dos acervos das instituições culturais possibilita um trabalho instigante, um estudo relacionado, facilitado.

Va 17 - O professor e a cidade educadora

   Sabemos que o olhar se acomoda de forma espontânea ou informada pela escola , pelas culturas.  A cidade é um espaço de observação e investigação das culturas.

VA 14 - Processos de aprendizagem e as implicações para a prática docente

    " Não existe nada mais fatal para o pensamento que o ensino das respostas certas. Para isto existem as escolas: não para ensinar as respostas certas, mas para ensinar as perguntas.  As respostas nos permitem andar sobre a terra firme. Mas somente as perguntas nos permitem entrar pelo mar do desconhecido."
                                                                                                                                      Rubem Alves

     A aprender é consequência do ensino? Aprende-se em etapas controladas pelo ensino linear, cumulativo, fragmentado e inflexível? Aprender é diferente de usar o conhecimento?  Essas três questões traduzem os  grandes mitos  sobre a aprendizagem.  Mas, afinal o que é aprendizagem?
   Aprendizagem é um processo dinâmico estabelecido nas relações interpessoais passando pelo meio sociocultural chegando um saber científico, mais formalizado.  Para acontecer é necessária a sintonia entre as dimensões cognitiva ( saber fazer) , afetiva ( querer fazer) e funcional ( poder fazer), aqui entra o papel do professor mediador.
       A curiosidade  é a "chave mestra" para a aprendizagem .  É papel da escola permitir que o aluno questione, pergunte e não receba as respostas prontas. O ensino deve funcionar numa sequência lógica de ação e reflexão favorecida pela intervenção do professor que cria condições de elaboração de hipóteses e possibilita a experimentação.
        A verdadeira aprendizagem contempla o aprender, o tornar-se usuário deste conhecimento e  tornar-se autor crítico na sociedade.


VA 10 - A relação entre professor e aluno

     O professor  precisa estabelecer relação de encontro com seus alunos e estes com o professor.
   Mas o que é uma relação de encontro? Esse encontro é a relação afetiva, criativa e produtora de novas realidades, novos âmbitos  ou o lugar onde as pessoas se jogam para construir , criar, experimentar.  Nesta relação duas realidades se unem mas continuam diferentes, há uma união sem fusão.  O encontro não se dá apenas pela aproximação física, mas pelo enriquecimento mútuo.
     
    

VA 13 - A construção do fracasso escolar: os mecanismos do não aprender e os desafios do professor

   O pior pesadelo do professor é a situação não aprendizagem.
   Vários instrumentos mostram que os alunos não estão aprendendo.  Mas , afinal, por que os alunos não aprendem?
   Não devemos nos deter em explicações reducionistas, mesmo que verdadeiras,  do tipo  o problema está na família, ou  o professor é mal formado, ou ainda a sociedade está corrompida e a escola desestruturada.
  É necessário resgatar o valor do conhecimento.  O aluno não sabe porque deve aprender, a escola está parada no tempo e não sabe o quê e como ensinar .  Não há dialogo entre a escola e a  vida, não se pressupõe a aplicação, no mundo,  do conhecimento adquirido na escola.
   O aluno não aprende pois o conhecimento é pouco, ou nada, significativo.
   A metodologia utilizada está fora de sintonia com o processo cognitivo, as necessidades e interesses dos alunos.  O ensino está cansativo.  O professor está frustrado .
   A lógica do não aprender passa por quatro dimensões: cultural :ou o para que aprender; social: as relações estabelecidas; pedagógicas: as práticas e a política que diz respeito a valorização do saber, da escola e do professor.

sexta-feira, 22 de abril de 2011

VA 9 - Modelos de Ensino: das concepções docentes à prática pedagógica

         " A educação, qualquer que seja ela, é sempre uma teoria do conhecimento posta em prática"       
                                                                                                                                Paulo Freire


    A prática pedagógica nunca é neutra, é sempre comprometida por valores, subsidiada por diretrizes, pressupõe uma certa compreensão de mundo por parte do professor. Se a visão do professor é fixista ou transformista , se vê o ser humano de forma essencialista ou pautada nas idéias do relacionismo,sua prática será tradicional ou construtivista.
       

VA 6 - O professor e a diversidade cultural na sala de aula

    As culturas são diversas e em transformação permanente.  A educação multicultural aponta para a Arte, enquanto esta é a produção sócio-história de cada povo ou grupo.
    O trabalho com a diversidade cultural possibilita o entendimento do sistema simbólico de cada lugar , permite a compreensão e manutenção de suas tradições e cultura.
   Compreender o  pluralismo cultural possibilita a cooperação e o respeito mútuo.

   

VA 5 - Papel do professor na mediação cultural

  A visão de aprendizagem que requer prática de educação diferenciada reconhece a cultura como conteúdo de poder transformador e formador da identidade do aluno.  Essa mediação cultural é facilitada pelo ensino das Artes.
 
   Com minha música 
   acalmo meu coração
   Com a encenação diária 
   convivo mais facilmente
   Com a pintura ilumino, 
   ou escureço, 
   minhas amarguras,
   tristezas e até mesmo a alegria
  Pela  Arte descubro , 
  demonstro 
  onde vivo,
  quem sou e 
  posso ser.

VA 2 - A AÇÃO EDUCATIVA AO LONGO DA TRAJETÓRIA ESCOLAR.

“ ... acolher o aluno para dentro da escola, fazer com que viva bem dentro dela e devolvê-lo para o mundo .”  
                                                                                                                                                                                           Silvia Colello

   Ao longo da trajetória escolar o aluno passa a  perceber a escola de forma diferente.  O papel do professor também vai se modificando.
   O aluno , na educação infantil, percebe a escola como um lugar prazeroso, onde o brincar predomina . O professor precisa mostrar o que é a escola, a ação educativa aqui é, chamada pela professora Silvia Colello, de
institucionalização.
   No ensino fundamental  a institucionalização continua, mas para o aluno  a escola passa a ser um local  de aprender, o brincar é deixado para trás. Ao professor cabe o apoio funcional, fortalecer o vínculo com o saber e estimular os valores para que regem a convivência social. A escola passa a ser um espaço plural onde , nem sempre, há sintonia entre esses espaços.  Nesta fase se inicia a escolarização, um fortalecimento na relação aluno e escola.
  Nos próximos anos do ensino fundamental e médio, a escola passará a ter sua preocupação maior na preparação para a vida social. Aqui o professor deve ser o apoio, o orientador, sensibilizador  e conscientizador dos aspectos da vida e da responsabilidade social.

VA 1 - PAPEL DO PROFESSOR: INSTRUIR OU EDUCAR?

Se o  seu aluno percebe as coisas ao redor e tem consciência de sua responsabilidade no mundo em que vive, parabéns, cumpriu seu papel!

Atualmente o papel do professor é composto por duas dimensões: a pedagógica e a educacional.  O professor tem como função instruir, mas também tem a função de educar.  Deve haver uma dialética entre estas dimensões para que haja o equilíbrio, para que o professor cumpra seu papel de informar e formar. Esse equilíbrio vem da sintonia entre escola e sociedade.